O AGRONEGÓCIO AVANÇA NA AMAZÔNIA PARAENSE
EM NOME DO PROGRESSO E DO DESENVOLVIMENTO
Por Raimundo Moura – Integrante do Coletivo Educador da Bacia do Médio Tocantins/PARÁ
Durante uma viagem até a Capital do Estado, optamos por viajar pela PA que dar acesso à BR Belém Brasília. Passando por Abel Figueiredo, Rondon do Pará, Don Eliseu, Urionopólis, Paragominas, dentre outras cidadezinhas Paraenses, observamos o quanto a degradação do meio ambiente está avançando. Tudo em nome do agronegócio que se coloca como a salvação da balança comercial brasileira.
Entre os municípios de Paragominas e Urionopólis no Pará, as matas deixam de existir
e dar lugar ao agronegócio que avança transformando a região num verdadeiro Saara.
Os fazendeiros de gado viram agora fazendeiros e grãos para abastecer o mercado do biocombustível e alimentar os animais dos europeus, enquanto o povo padece na mais absoluta miséria.
São milhares de hectares de florestas destruídas em nome do lucro exarcebado das
multinacionais que já sabem quanto vão lucrar numa das regiões mais pobre do Pará.
E o que é mais grave! Toda essa destruição é financiada pelo Banco da Amazônia. Pode!
Imagine como ficará o Pará com a aprovação do Novo Código Florestal?
Turma esta é mais uma postagem do nosso coletivo. Vamos fazer do nosso blog um espaço de denúncia da degradação ambiental e social que afeta o nosso estado. Não vamos nos curvar diante dessas injustiças.
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